quinta-feira, 5 de março de 2009


Tua voz é a única que ouço,
Tua mão é a única que me afaga,
Tua chibata é a única que me castiga,
Teu corpo é o único que me toca.



Minhas coxas entreabertas
Te chamam,
Minhas nádegas tenras
Te querem,
Minhas costas marcadas
Te clamam,
Minhas maçãs
Te pedem.



Vinde Senhor dos meus Dias,
Te espero
Com honra e submissão.

Prefiro ser
Tua cadela,
Tua escrava por opção,
Que simples vadia por vocação.

Vinde Senhor dos meus Desejos,
Te quero
Com felicidade e devoção.

SOU TUA PROPRIEDADE,
TEU LATIFÚNDIO,
PERTENCE TEU SEM CONSTERNAÇÃO.
Tua voz é meu pensamento,
Tua mão é meu destino,
Teu corpo meu contento,
Tua chibata meu princípio.



"Voraz apetite de nada, devastador de dentro a fora,
Instiga por passa tempo,
já que lúdica é a cólera;
Antropofagia.
Das mãos, dos gritos, do movimento.
O badalar assassino dos sinos.
Batendo.
Ineficaz é a força que bate.
Na pele, o sangue aflora.
Castiga quem bate por dentro.
Contunde, chora."

Nenhum comentário:

Postar um comentário